domingo, 29 de agosto de 2010

Efeito elástico

Eu vivo inventando teorias sobre diversas coisas.
Nos últimos dias, pensei bastante sobre a força que os extremos têm nas nossas vidas.
Esse ano passei por algumas das melhores coisas que já me aconteceram e passei por aquela que com certeza foi a pior. A partir disso, vi que cada extremo vai muito mais além do que eu imaginava. A dor pode ser muito pior do que eu acreditava que seria, e, ao mesmo tempo, a capacidade de seguir apesar dela também é bem maior.
Assim, os pólos de emoções são inversamente proporcionais.
Ou simplesmente a alegria e dor causam um efeito elástico de emoções.
Quanto maior a dor que você passa, maior a sua capacidade de sentir alegria depois, pois você já sabe qual a distância do fundo do poço e quando vê a luz de novo percebe o quanto ela é importante, o quanto ela é preciosa, e acaba dando mais valor.
Quando você vê o que de pior pode acontecer, tudo que vem depois tem um sabor diferente. As coisas que eram consideradas sem importância tornam-se prioridades e algumas prioridades não fazem mais sentido. E o que torna-se importante trás uma felicidade redobrada, porque o valor da vida é visto e sentido em cada coisa.
E cada coisa que se vive é de extrema importância.
O tempo passa rápido demais, e quando menos se espera tudo pode acabar ou mudar. Pessoas podem chegar ou partir tão rápido que se você não aproveita cada segundo, vai sentir falta depois.
E a única maneira de evitar isso é fazendo acontecer hoje. Não deixar pra viver amanhã.
Eu aprendi na marra que cada dia deve ser vivido como se fosse o último, e as coisas não devem ficar inacabadas.
É preciso acabar pra recomeçar diariamente.
Até descobrir quão longe sua felicidade pode chegar.

Afinal, se não viver pra isso, vai viver pra quê?

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